quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A sobrevivência da mulher do interior

Muitas mulheres sonham em casar, ter filhos, sair do corre-corre da cidade grande e morar no interior, ter uma vidinha pacata e tranqüila, não é?
Tudo isso como se fosse, essa, a realidade da mulher que vive no interior. Mas nem sempre é assim.
Em Santa Fé de Minas, uma cidade no noroeste de Minas Gerais, tranqüila e estruturada, mora a comerciante Antonia das Dores Barbosa (Dorinha), 42 anos, para ela a vida no interior é muito ruim, ”sofrida”, tudo é caro e o acesso ao estudo não fica fora. Na expectativa de um dia sair de Santa Fé e conseguir um bom emprego é que motiva Dorinha concluir o curso de Assistente Social - via internet. Lamenta que o município não tenha condições de absorver mais do que uma assistente social, pois a cidade é pequena e o que tem é suficiente. “As mulheres que querem crescer profissionalmente tem que sair para estudar fora, e arrumar um serviço em outro lugar, porque aqui não tem”.
Dorinha espera que o programa ProAcesso, leve a Santa Fé crescimento e acessibilidade, como levou ao município vizinho, São Romão.

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